sábado, 11 de setembro de 2010

Um dia que marcou a história do mundo

A realidade é que de há nove anos para cá, este é um dia histórico. Lógicamente se não tivesse acontecido tudo seria diferente. Parece-me no entanto que daqui não vieram só coisas más. Prestou-se mais atenção a povos que viviam na obscuridade de regimes medievais e passou a questionar-se mais o poderio das ditas potencias mundiais. Surgiram novos valores e sobretudo a Europa percebeu que tem que olhar por si, antes de seguir cegamente os seus históricos aliados.
E o mundo percebeu tudo o que o ódio e intolerância podem destruir. E são essas lições que temos que levar para o futuro, na busca de entendimentos entre povos, culturas e religiões.

http://www.ionline.pt/conteudo/77845-nove-anos-depois-em-que-mundo-viveriamos-sem-o-119

Minas e armadilhas



E no dia em que todos relembram a tragédia...uma história de esperança, para quem as dificuldades logísticas não parecem ser desmoralizantes. Uma semana parece uma eternidade, mas não para quem já esperou um mês. E se o plano C não funcionar, inventa-se um D, enquanto durar a vida

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tenho dúvidas sobre o que me preocupa mais

Se o facto das nossas forças de segurança se sentirem injustiçadas/ inseguras/ revoltadas
Se o facto da escolha desta altura ter sido irónica/oportunista
Se o facto de a administração interna ter dado uma "lição de democracia" que me parece pode ter consequências .

De qualquer das formas parece-me que este belo conjunto de situações ainda vai dar muito que fazer

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A eterna dúvida da dúvida

Razão ou emoção, a qual dar mais valor?
Acreditar ou suspeitar sempre?
As dúvidas tornam-nos melhores pensadores ou eternos desconfiados insatisfeitos com as respostas?
Ser humano é ser maioritáriamente racional?

http://aeiou.expresso.pt/a-frieza-da-duvida=f602322

domingo, 5 de setembro de 2010

Laços e justiça

Até consigo compreender que para o comum dos portugueses, que se habituou com a companhia televisiva daquele a quem julgávamos um senhor, tenha sido dificil compreender a realidade.
Até consigo compreender que antes da acusação a "empresa" que foi a sua casa e onde com toda a certeza deixou muitos amigos, lhe desse o benefício da dúvida e a oportunidade de esclarecer a sua versão dos factos.
O que eu não compreendo é que depois de esclarecidos, provados e realmente julgados os acontecimentos, a rtp se permita a conferir tempo de antena a um senhor que foi considerado culpado, sem conferir o mesmo direito aos queixosos, permitindo que este denegrisse a justiça de um país, que o próprio não soube respeitar, desrespeitando os valores essenciais da sociedade.
Os amigos servem para se apoiarem, mas não para encobrirem situações injustas e de desrespeito. Há que ter consciência da realidade. Penso que a rtp, fez o mesmo que este governo nos faz, prestou um péssimo serviço ao estado e aos cidadãos. Porque a justiça deve ser um dos maiores valores a preservar e esse é um dos valores que gosto de compartilhar com aqueles com quem privo.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Só para reflectir.

Estive ausente. A minha vida deu uma volta de 180º e nestes meses, já estive desempregado, a trabalhar numa loja de fast-food e agora, penso que de novo a encarrilhar os eixos. A verdade é que quando é a nossa vida que descarrila tudo o que se passa no mundo à nossa volta deixa de ter o significado real porque nos preocupamos mais connosco. Instinto de sobrevivência, diria.
Por falar em sobrevivência, duas coisas me passaram pela cabeça hoje ao ler a capa da Corrier Internacional, quando parei para o café matinal, e uma das noticias do Expresso.
Cada vez mais se pensa no ensino superior. O governo promove isso com o acesso cada vez mais facilitado, diria que por vezes ridiculo às universidades e estas cada vez menos promovem um ensino de qualidade. Cada vez se dá mais primasia ao tecnicismo e descura-se o humanismo. Já ninguém se importa com as coisas básicas e realmente importantes, toda a gente pretende produzir sem saber se de facto o que produz é o mais relevante para a sociedade em que está inserido, erro, toda a gente pretende fazer dinheiro, não produzir.
Assim, chegamos ao ponto de um país, que até à poucos anos era essencialmente agricola, não conseguir sequer produzir para suprir as suas necessidades. Faz-me alguma confusão não se aproveitarem os recursos. Faz-me alguma confusão ver os campos abandonados e ver que onde os nossos não produzem, os estrangeiros conseguem produzir. Faz-me alguma confusão que se fique à mercê dos subsidios do estado para produzir, assim como me fazem confusão as quotas de produção.
Os maiores produtores mundias sofreram alguns desastres naturais. O preço dos produtos alimentares vai subir. Se já andamos com a corda ao pescoço ela agora vai apertar num local muito mais delicado, a alimentação. Será que é agora que a nossa gente se apercebe que não podemos continuar sem rumo, sem projectos válidos, sem estratégias de futuro, só à espera que alguém faça por nós, ou que nos metam as mãos ao bolso e nós a fingirmos que não vemos só para não termos que tomar uma atitude?