quarta-feira, 7 de abril de 2010

Naturalmente à espera

Ouvi dizer que ia ser votado no parlamento um projecto lei do partido os verdes que pretende a criação de mais espaços naturistas em Portugal, entenda-se praias de nudismo. Infelizmente não consegui encontrar nada ainda na imprensa nacional. Sou a favor. Só um amante de praia, da natureza e da liberdade sabe o prazer que dá andar naturalmente na praia. Mas também só quem já fez sabe o desconforto que provocam os mirones que olham com ar de jardim Zoológico. Permitir o aumento destas zonas permite também uma maior generalização do fenómeno assim como um aumento da oferta para quem gosta de praticar sentindo-se à vontade sem se preocupar com atentados ao pudor àqueles que no fundo só querem perturbar o bem estar de quem se afasta para poder desfrutar de uma paixão, porque naturismo é uma paixão. Aguardo pacientemente o resultado da votação.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Desacordo ortográfico

Muito se fala sobre o novo acordo ortográfico que a mim me parece que de novo não tem nada, porque já não chegam os dedos de uma mão para se contar o tempo que leva desde que começámos a ouvir falar nele. O que mais me espanta é que pelos vistos ninguém concorda ou defende este acordo. Não me lembro de ver alguém a defendê-lo. O que me faz pensar..., se ninguém gosta do acordo, se ninguém o quer, porquê mexer numa coisa que não quer ser mexida?. O Pelourinho acordou-me para esta temática que não entendo desde o inicio. Primeiro porque ainda ninguém veio a público dizer o que é que efectivamente vai mudar, quando vai mudar, se nas escolas se vai ensinar assim ( os professores sabem?) que regras teremos que mudar? quem nos ensina? Mudar uma língua principalmente a sua forma de escrita não é uma coisa que se imponha ou que se faça de um dia para o outro (e aqui refiro-me a anos ). A língua é viva e é com a comum aceitação da forma de escrita que ela se vai alterando naturalmente. Mudanças impostas nunca foram bons princípios. Acredito que mais depressa "entre " na escrita comum as abreviaturas decorrentes de sms ou linguagem virtual do que um qualquer acordo que ninguém sabe muito bem qual é, o que é que vai alterar ou quando é que se deve começar as escrever como eles querem.Ou então sou eu que não estou atento.
Mas se os próprios profissionais da escrita não concordam com as alterações, cabe a eles impedir que o acordo ganhe forma e vida.

domingo, 4 de abril de 2010

Troca de mimos


Para mim um candidato independente é um candidato independente, pode ou não aceitar o apoio dos vários partidos que acreditem na sua candidatura, mas defenderá sobretudo as suas ideias e os seus métodos de resolução de problemas. Pedir apoio a este ou aquele partido não me parece a atitude mais correcta, a meu ver. O que também não me parece bem é sentir-se melindrado por outros terem as suas ideias. Há certas coisas a que não se deve responder pelo menos não assim. É certo que as redes sociais são cada vez mais locais de discussão e exposição de pontos de vista, mas tudo tem um limite sobretudo para quem almeja o cargo de maior representação nacional.