Muito se fala sobre o novo acordo ortográfico que a mim me parece que de novo não tem nada, porque já não chegam os dedos de uma mão para se contar o tempo que leva desde que começámos a ouvir falar nele. O que mais me espanta é que pelos vistos ninguém concorda ou defende este acordo. Não me lembro de ver alguém a defendê-lo. O que me faz pensar..., se ninguém gosta do acordo, se ninguém o quer, porquê mexer numa coisa que não quer ser mexida?. O Pelourinho acordou-me para esta temática que não entendo desde o inicio. Primeiro porque ainda ninguém veio a público dizer o que é que efectivamente vai mudar, quando vai mudar, se nas escolas se vai ensinar assim ( os professores sabem?) que regras teremos que mudar? quem nos ensina? Mudar uma língua principalmente a sua forma de escrita não é uma coisa que se imponha ou que se faça de um dia para o outro (e aqui refiro-me a anos ). A língua é viva e é com a comum aceitação da forma de escrita que ela se vai alterando naturalmente. Mudanças impostas nunca foram bons princípios. Acredito que mais depressa "entre " na escrita comum as abreviaturas decorrentes de sms ou linguagem virtual do que um qualquer acordo que ninguém sabe muito bem qual é, o que é que vai alterar ou quando é que se deve começar as escrever como eles querem.Ou então sou eu que não estou atento.
Mas se os próprios profissionais da escrita não concordam com as alterações, cabe a eles impedir que o acordo ganhe forma e vida.
2 comentários:
Creio que agora seja um pouco tarde, no Brasil os governantes pensam que resolvem tudo numa canetada; mas nao deixa de ser,no mínimo, irônico que Portugal nao participe.
Acho que todo o processo foi muito mal gerido. Foi debatido nos locais errados pelas pessoas erradas e a meu ver não agrada ninguém.
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